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NFT’s e lavagem de dinheiro

  • Foto do escritor: Jovem Político
    Jovem Político
  • 4 de jul. de 2022
  • 1 min de leitura

A lavagem de dinheiro é, há bastante tempo, um grande problema no mundo da arte. Por ter valor extremamente subjetivo e dependente de diversos fatores, a fixação do preço de uma obra de arte é complexa. Além disso, certas vantagens tributárias também fazem com que o mercado da arte seja atrativo para tal prática criminosa.


Com o surgimento dos NFT’s abriram-se novos caminhos para a lavagem de dinheiro. Congruentemente às obras, os tokens também têm valor subjetivo e, mais importante, têm a maior parte de suas compras e vendas feitas por meio de criptomoedas.


Esse fato permite que os criminosos dificultem o rastreio de suas identidades, já que há um pseudoanonimato nas transações com blockchain. “Pseudo” pois é possível rastrear as negociações — tanto o pagamento em criptomoeda quanto o envio do NFT de uma carteira digital para outra são informações públicas. Entretanto, a carteira digital não necessita que haja algum nome ou identidade atrelada.


Inclusive, segundo relatório da Chainalysis (2021), a lavagem de dinheiro por meio de compra e venda de NFT’s movimentou aproximadamente 1,4 milhão de dólares no primeiro semestre de 2021. Até que bastante dinheiro, né? Por isso, as transações de NFT estão ganhando cada vez mais atenção de agências e marketplaces, os quais buscam meios de combater a lavagem de dinheiro.

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