top of page

Ondas de calor devastam Estados Unidos

  • Foto do escritor: Carolina Schramm Sá
    Carolina Schramm Sá
  • 11 de set. de 2023
  • 2 min de leitura

Tendo início no mês de julho, ondas fatais de calor deixaram uma marca em grande parte dos Estados Unidos. Com pelo menos 16 mortes no Centro-Sul do país, essa situação preocupante levou o governo a pedir que cerca de 170 milhões de americanos evitassem sair de suas casas, e as cidades buscaram alternativas para auxiliar a população. O evento meteorológico não apenas escancarou as preocupações sobre os efeitos do aquecimento global, mas também mostrou a urgência de ações para mitigar suas implicações destrutivas.


Como medidas de auxílio, Chicago, Filadélfia e Nova York, organizaram pontos de resfriamento para cidadãos que precisarão enfrentar as ruas abafadas, com bibliotecas públicas e centros comunitários servindo como espaços de assistência. Por exemplo, em Nova York, a sensação térmica chegou perto dos 40oC, com temperatura no asfalto atingindo 60° C, enquanto Phoenix (Arizona) registrou temperaturas constantes de até 43o C todos os dias. Ademais, a cidade de Boston também aferiu a situação e organizou equipes em diferentes rotas para a distribuição de água.

Com o aumento da procura por sistemas de resfriamento, a distribuição de energia elétrica foi sobrecarregada e pelo menos 16 estados advertem o abastecimento. Em Nova York, foi pedido que os habitantes diminuam o consumo de energia das 14h às 22h. Além disso, o aumento nas bombas de combustível, já é uma realidade. No Texas, o calor extremo causou falhas no maquinário de algumas refinarias de petróleo, afetando consideravelmente a produção.

Essas condições extremas levaram a quebra do recorde de julho mais quente da história norte-americana desde 1850, tornando-se o 47o junho consecutivo de temperaturas acima da média neste século. E suas consequências implicam fortemente a saúde e o funcionamento da população. A raiz desse evento constitui um problema global. Cientistas do Reino Unido, Estados Unidos e Holanda, ligados ao grupo World Weather Attribution, relacionam as recentes ondas de calor à mudança climática.


Normalmente, os recordes de temperatura ocorrem durante os anos de El Niño, como é o caso de 2023. No entanto, a razão fundamental para isso é o aumento das emissões de gases de efeito estufa causado pelo homem. A queima de combustíveis fosseis e carbono crescente na atmosfera aquece o planeta cerca de 0,2oC por década. A situação serve como alerta de urgência para medidas protetivas contra os impactos devastadores do homem no planeta, que contra- ataca a própria sobrevivência da humanidade.

 
 
 

Comments


  • Instagram
  • Facebook
  • Twitter
  • LinkedIn
  • YouTube
  • TikTok

© 2022 Jovem Político.

bottom of page