Refugiados ambientais

Criado por Essam El- Hinnawi, professor do Programa da ONU para o Meio Ambiente, o termo refugiados ambientais/climáticos faz parte de grandes debates hoje em dia. O termo se refere a pessoas que, por conta de perturbações ambientais, sejam elas naturais ou antrópicas, foram obrigadas a deixar suas moradias. Entre alguns fenômenos que podem levar à migração climática estão: tornados, enchentes, secas, aumento das temperaturas e infertilidade dos solos.

Uma história interessante é a de Ioane Teitiota, jovem nascido durante os anos 70 em um país da Oceania chamado Quiribati. Com o aquecimento global, além das tempestades terem se tornado cada vez mais frequentes e intensas, o aumento do nível do mar tornou as terras salgadas, prejudicando o plantio. Em vista disso e de fatores sociais, Teitiota se mudou para a Nova Zelândia, onde viveu por 8 anos. Entretanto, pelo fato de refugiados climáticos não serem oficialmente reconhecidos, a Nova Zelândia não era obrigada a acolhê-lo e o deportou de volta para seu país.

Essa história não foi a primeira nem a única, mas foi importante para chamar atenção a esta questão. Hoje, há organizações que apoiam os refugiados climáticos, os dando suporte humanitário e buscando o desenvolvimento e a aplicação de leis que os protejam e lhes garantam direito de refúgio.