Você sabe como funciona o financiamento estudantil?

A vontade de uma grande parcela dos recém-formados na escola é buscar uma graduação no Ensino Superior, em uma instituição pública ou privada, sendo que a segunda representa 78% das universidades brasileiras. Assim, a maioria das vagas para esses alunos estão em faculdades privadas, o que, em alguns casos, pode ser uma barreira para algumas famílias. As mensalidades dessas instituições são inacessíveis para diversas famílias e, por isso, existem meios de financiamento estudantis.

Os financiamentos estudantis funcionam de maneira similar à um empréstimo. O jovem passa por um processo seletivo e, caso seja aprovado, assina um contrato com a instituição responsável, e essa se torna responsável por pagar o curso em parte ou integralmente. O pagamento pelo estudante é estipulado no contrato, com regras e prazos pré-determinados.

Existem diversos financiamentos oferecidos, sendo que a maioria dele é por bancos, como o Crédito Universitário Bradesco, Financiamento Estudantil Itaú e Credi Universidade Santander. Entretanto, o mais popular é o Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (FIES), criado em 1999.

O FIES foi formulado pelo Ministério da Educação, operacionalizado pela Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil e, ao longo dos anos, sofreu diversas alterações. Atualmente, atua em cursos com valor até cerca de 7 mil reais, com exceção para medicina, que possui um teto financiável maior. Entretanto, existem alguns pré-requisitos para esse financiamento, como: possuir renda familiar mensal, por pessoa, de até 3 salários mínimos; ter participado de alguma edição do Enem após 2010, e ter obtido média superior à 450 e não ter zerado a redação; e não possuir curso superior completo.

Assim, para aqueles que não enxergam a universidade privada como uma possibilidade, os financiamentos estudantis são uma alternativa. Cabe à pessoa decidir qual a melhor opção para si e seu futuro acadêmico.