DESTAQUES DO MES DE FEVEREIRO:
- Jovem Político
- 25 de fev. de 2022
- 3 min de leitura
1)Petrópolis tem alerta de chuvas no 7º dia de buscas por desaparecidos
Petrópolis, a cidade do estado do Rio de Janeiro que pelo sétimo dia procura por desaparecidos após a chuva que deixou pelo menos 178 mortos no dia 15/02. No entanto, a população ainda está sob alerta para possibilidade de chuva moderada a forte. Um comunicado feito pela Secretaria de Defesa Civil, que informa e pede aos moradores, principalmente os que habitam áreas de risco, que fiquem atentos para novos avisos, e para sinais enviados, que podem ser emitidos a qualquer momento.
Até hoje, mais de 1,2 mil ocorrências foram registradas por causa das chuvas na cidade. Pelo menos duas vezes após a tragédia alertas de evacuação tiveram de ser acionados no município. Bombeiros, membros da Defesa Civil e voluntários continuam a procurar por 110 pessoas desaparecidas na região. A identificação de alguns corpos por DNA pode levar até 60 dias.
2)Ucrânia: civil e soldados morrem em bombardeio separatista; 4 ficam feridos
Um civil e dois soldados morreram hoje em um bombardeio separatista na região de Donestsk, no leste da Ucrânia. A informação da primeira vítima foi confirmada pelo governador regional, Pavlo Kyrylenko. Já a polícia estatal reportou sobre os soldados e disse que há, pelo menos, quatro feridos. O civil era um homem de 52 anos, que morreu na cidade de Novoluganské, onde o bombardeio também provocou o corte de energia elétrica e de aquecimento, além de danificar um gasoduto, como explicou Kyrylenko.
Diante ao ocorrido, o presidente russo, Vladimir Putin, disse estar considerando reconhecer a independência de duas regiões ucranianas separatistas (Donetsk e Lugansk), não anexá-las, mas sim adicioná-las formalmente a seu próprio território.
Os líderes dos dois territórios pediram a Putin que reconheça a independência das áreas e ative uma "cooperação em matéria de defesa". A resposta do presidente foi a seguinte: "Ouvi suas opiniões. A decisão será tomada hoje", disse Putin ao final da reunião. Se o Kremlin reconhecer a independência das regiões de Donetsk e Lugansk, a medida poderá abrir caminho para que Moscou , usando o argumento de que está intervindo como um aliado, envie abertamente forças militares para ambas as regiões.
3)Pesquisa CNT/MDA: Lula lidera, Bolsonaro cresce e Moro cai
Pesquisa da CNT (Confederação Nacional do Transporte) em parceria com o Instituto MDA divulgada hoje aponta que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) continua na liderança para a disputa eleitoral deste ano para a Presidência. Ele aparece com 42,2% das intenções de voto, à frente do presidente Jair Bolsonaro (PL), que ficou com 28%. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos.
Em relação à pesquisa anterior, divulgada em dezembro, Lula oscilou 0,6 ponto porcentual para baixo (portanto, dentro da margem de erro) — na ocasião ele aparecia com 42,8% na pesquisa de intenção de voto estimulada, quando o nome dos candidatos é apresentado ao entrevistado. Já Bolsonaro cresceu 2,4 pontos percentuais em relação ao levantamento anterior, quando aparecia com 25,6%. A diferença entre os dois, que era de 17,2 pontos percentuais, agora é de 14,2.
4)Randolfe pede que STF investigue Augusto Aras por suposta prevaricação
O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) acionou o STF (Supremo Tribunal Federal), hoje, para investigar o procurador-geral da República, Augusto Aras, por suposta prevaricação ao arquivar inquérito contra o presidente Jair Bolsonaro (PL).
"A conduta do PGR é grave e merece apuração e responsabilização nas esferas administrativa, pelo Conselho Superior do MPF, penal, por este Eg. STF, e político-administrativas, pelo Senado Federal", afirma o parlamentar, no documento enviado ao ministro Alexandre de Moraes.
Aras requisitou na quinta-feira (17) ao STF o arquivamento do inquérito instaurado por ordem de Moraes a fim de investigar um suposto vazamento de informações que, segundo uma investigação da Polícia Federal, teria sido praticado por Bolsonaro e pelo deputado federal Filipe Barros (PSL-PR).
Comments