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Edição genômica

  • Foto do escritor: Helena Serafin
    Helena Serafin
  • 10 de mai. de 2022
  • 1 min de leitura

No ano de 2001, foram publicados os resultados do PGH (Projeto Genoma Humano), projeto em que se mapeou e sequenciou os genes do genoma humano. Na época, houve grande repercussão desse fato pela mídia, já que teoricamente, com a informação hereditária de um organismo, seria possível criar super-humanos, indivíduos resistentes a doenças, etc.


Entretanto, ter sequenciado o genoma não bastava, era necessário saber manipular, alterar ou até mesmo controlar as informações obtidas. Foi aí que em 2012, as pesquisadoras Emmauelle Charpentier e Jennifer Doudna publicaram um artigo que além de as garantir o Prêmio Nobel de Química, abriu novas possibilidades na ciência. Nesse artigo, elas apresentaram um método de edição genômica chamado CRISPR, o qual de forma relativamente fácil e barata, permite a adição, a deleção ou a substituição de sequências gênicas desejadas, alterando as características e propriedades dos organismos.


Com essa tecnologia, já foi possível desenvolver plantas transgênicas, deixando-as mais resistentes, mais produtivas e até mais nutritivas. Já se desenvolveram medicamentos e biocombustíveis a partir de microrganismos modificados e muito mais! Basicamente, tudo que possui um genoma pode ser modificado, fato que pode contribuir significativamente para a ciência e para nós. Entretanto, é importante lembrar o grande debate ético quanto à edição genômica. Até que ponto podemos manipular a vida? Quais as consequências disso?

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