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Fake News

  • Foto do escritor: Helena Serafin
    Helena Serafin
  • 23 de dez. de 2020
  • 2 min de leitura

Atualizado: 24 de abr. de 2021

Na atual Era da Informação, em que a difusão desta é facilitada, a “fake-news” se torna cada vez mais comum e, consequentemente, mais problemática. A divulgação de notícias falsas, nas redes sociais, leva não somente à manipulação e ignorância do povo em relação à situação atual, mas também a mortes, perseguições e preconceitos. Isso deixa ainda mais clara a carência brasileira por um sistema educacional de qualidade.


Alguns exemplos de “fake-news” são: o caso da mulher que foi assassinada no interior de São Paulo após ter uma notícia divulgada, dizendo que matava crianças em rituais; as diversas “notícias” sobre as eleições em 2018 para manipular os votos; que tomar chá de limão com bicarbonato, alimentos alcalinos, vermífugos e entre outros curam COVID-19.


As fake-news intensificam a desinformação política, econômica e social da população, fazendo com que o povo seja manipulado e, em muitas situações, até prejudicado. Um exemplo deste pode ser verificado no Brasil, onde diversas autoridades políticas e civis não conferem credibilidade à pandemia, minimizando seu potencial destrutivo.


Quando essas notícias são propagadas por pessoas influentes ou empresas em posições de poder, o povo tende a vê-la como verdade, sem questionar, e falha em notar os malefícios que tais mentiras trazem para os envolvidos. A “fake-news” disseminada no mundo digital leva ao lucro de diversas empresas ou mesmo candidatos eleitorais. O “cachorro” que ganha alguns centavos a cada compartilhamento, as “doações” para causas diversas ou a venda do “remédio” que alega facilitar o emagrecimento, são todos exemplos de fake-news comuns nas redes sociais.


Indivíduos têm a tendência de acreditar naquilo que os agrada, assim são cegados pela notícia recebida e não questionam a sua veracidade. Por isso, eles agem a partir de notícias fantasiosas, tendo desde pequenas consequências, como um clique ou a perda de poucos reais, até grandes impactos sociais, políticos e econômicos, como movimentos antivacina, uma sociedade de pessoas que acreditam que a Terra seja plana, o aumento dos casos de homofobia, xenofobia, racismo e entre outros preconceitos.


Ademais, a base do capitalismo financeiro é o consumo, muitas vezes excessivo, em busca de uma pseudo-felicidade; assim a disseminação de “fake-news” é estimulada e não condenada por aqueles que têm poder de mudar a situação.


Diante disto, é realista prever uma sociedade sem pensamento crítico relevante e facilmente manipulada por figuras de autoridade. Porém, a falta de educação pública de qualidade no Brasil impede que tenhamos um avanço nesse quesito, já que a população, em geral, não tem a capacidade de analisar ou identificar uma notícia falsa. Desta forma, é essencial que a população lute por mudanças, as quais não virão tão facilmente, e iniciativas como o projeto Jovem Político, para que um dia alcancemos a tão cobiçada conscientização popular.

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