Invasão ao Capitólio
- Jovem Político
- 3 de fev. de 2021
- 2 min de leitura
Atualizado: 24 de abr. de 2021
Se você quiser ser um zero à esquerda e não um herói, nós vamos perseguir você e vamos nos divertir fazendo isso", disse Donald Trump Jr. Falas como essa elevaram os ânimos dos apoiadores de Trump, os quais, na quarta-feira do dia 6 de janeiro, invadiram o Congresso dos Estados Unidos da América, local onde Joe Biden foi reconhecido como próximo presidente do país, no dia 20 de janeiro.
Com o objetivo de conter os manifestantes, a polícia utilizou spray de pimenta e gás lacrimogêneo. No meio de toda confusão, houve dezenas de feridos e 5 mortos, sendo 1 policial e 4 protestantes.
Esta invasão é um reflexo de uma polarização existente nos EUA, a qual pode ser comprovada por uma pesquisa feita pelo Instituto YouGov, em que se constata que 38% dos americanos acreditam que Biden não foi eleito de forma legítima. Tal situação pode gerar consequências negativas para a democracia americana.
Além disso, está em debate a forma como a polícia age e combate os diferentes grupos de manifestantes. A organização Black Lives Matter (BLM) se pronunciou: “Quando nós, negros, protestamos por nossas vidas, muitas vezes somos recebidos por tropas da Guarda Nacional ou policiais equipados com rifles de assalto, escudos, gás lacrimogêneo e capacetes de batalha. Não se enganem, se os manifestantes fossem negros, nós teríamos recebido gás lacrimogêneo, sido espancados e talvez fuzilados”. A ação da polícia, durante a invasão ao Capitólio, está sob investigação para identificar se realmente houve suavidade no tratamento com os apoiadores de Trump.
Todo esse cenário instável representa um grande desafio para o próximo governo. Com muitas incertezas e uma país dividido, Joe Biden deverá trabalhar muito para recuperar a confiança dos americanos em sua democracia.
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