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Mutações do Coronavírus

  • Foto do escritor: Jovem Político
    Jovem Político
  • 24 de mar. de 2021
  • 2 min de leitura

Atualizado: 24 de abr. de 2021

O coronavírus possui alto potencial de mutação, ou seja, é um vírus que necessita de pouco tempo para sofrer modificações em seu material genético - feito de RNA, o que o torna ainda mais passível de sofrer alterações, se este fosse constituído de DNA, por exemplo. Tais mutações ocorrem de maneira aleatória e podem tornar o vírus mais ou menos forte; e naturalmente, a variante mais forte se sobressai sobre as outras, isto é, contamina mais pessoas com maior facilidade.


Tendo isto em conta, da mesma forma que surgiram variantes no Reino Unido, Estados Unidos e África do Sul, também surgiram no Brasil. As variantes brasileiras foram chamadas de N9, P1 e P2, as quais são as mais transmissíveis e têm causado implicações mais graves, inclusive em jovens e em crianças. Segundo Marcos Boulos - epidemiologista e professor de medicina da USP - a variante P1 tem uma transmissibilidade até oito vezes maior e gera casos mais graves do que a versão inicial do vírus.


Por conta das características citadas, após a aparição das novas variantes, o número de óbitos aumentou em 71% e em uma semana, foi atingida a marca de 15.259 mortes por Covid-19.

Além disso, no dia 12/03, a Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou que a situação brasileira representa um risco mundial e cientistas argentinos já pedem o fechamento das fronteiras com o Brasil.


“Certamente, gostaríamos de ver o Brasil em uma direção contrária. O sistema de saúde do país está sob grande pressão. É preciso levar a situação a sério. O que acontece no Brasil tem consequências mundiais”, disse o diretor-executivo da OMS, Mike Ryan, à época.


Com 90% dos leitos ocupados em 16 estados brasileiros, medidas para evitar a propagação do vírus são extremamente necessárias. As medidas são as mesmas, tanto para a versão original, quanto para as variantes: uso de máscaras, evitar aglomerações, respeitar o distanciamento e entre outras. Com isso, além de evitar mais mortes, impede-se também o surgimento de novas variantes - já que elas não teriam como circular, pois quanto mais o vírus se propaga, maiores são as chances de novas variantes surgirem.

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